A Prospectiva está a realizar o recenseamento das pessoas afetadas pelo projeto de reabilitação da Estrada Nacional 1, em São Tomé e Príncipe, bem como a explicação e enquadramento do projeto e debate das soluções para melhoria das condições de vida das PAP. Isto acontece no no âmbito dos Estudos de Impacte Ambiental e Social, Estudos de Viabilidade Económica e Estudos de Engenharia para a Reabilitação da Estrada Nacional 1, em São Tomé e Príncipe, entregue à Prospectiva pela Agência Fiduciária e de Administração de Projetos, de S. Tomé e Príncipe.
Assim, no dia 20 de janeiro, o Governo são-tomense anunciava o início, ainda em este ano, da reabilitação da estrada que liga as cidades de São Tomé e de Neves, distrito de Lembá, num percurso de 27 quilómetros, com financiamento do Banco Mundial avaliado em 27 milhões de dólares.
O Plano de Ação de Reassentamento foi tornado público no passado dia 18 de janeiro, num encontro realizado numa das salas de Nações na capital são-tomense, de consulta pública sobre a forma de conceção das obras de reabilitação, que devem iniciar em julho próximo.
Tendo assegurado que o processo durará três anos de forma faseada, o diretor do Instituto Nacional de Estrada – INAE, Engenheiro Gabidulo Quaresma, sublinhou que este projeto de reabilitação visa melhorar o tráfego de pessoas e bens, potenciar o turismo e permitir uma dinamização da economia nacional.
De acordo com o Presidente da Câmara Distrital de Lembá, Albertino Barros, a cidade de Neves será uma das beneficiárias desta reabilitação, tendo em conta o seu potencial económico. Isto considerando que “a sua concretização se enquadra na estratégia da sua edilidade”.
Sendo considerada a principal estrada do País, os estudos apontam que mais de 30 por cento do volume de negócios liga a cidade de São Tomé e a de Neves. De referir que Neves é considerada a cidade industrial da ilha, local onde está localizada a única fábrica de cervejeira do País bem como os depósitos de combustíveis que chegam ao arquipélago, provenientes do exterior, para depois serem distúrbios por todo território são-tomense.